Muito gente, mesmo fora de BH, já ouviu e/ou viu, nossa mais famosa feira de artesanatos, comidas, roupas, calçados, bugigangas, doces, manifestações artísticas, pinturas, roupas, móveis e muiiitas outras coisas.
Ela acontece todos os domingos, faça chuva ou faça sol.
Feira é sinal de muvuca, lugar apertado e gente reclamando, mas, mesmo nesse cenário, ninguém deixa de ir...e todos amam...especialmente nós, as mulheres. O mais engraçado é que, enquanto o mulherio gasta até os tubos, os acompanhantes do sexo masculino aguardam na parte de comidas (se vc nunca foi, sugiro que dê essa dica pro maridon/namo/rolo caso queira manter seu casório/namoro/rolo), estrategicamente localizada no começo, meio e final da feira...os mais solidários levam a criançada pro parque municipal e fazem a alegria geral.
Imagem aérea da Feira na Avenida Afonso Pena |
Um pouco de história:
"A feira hippie
Tudo começou em 1969, quando alguns artistas e estudantes ligados às artes plásticas tiveram a idéia de expor seus trabalhos artísticos experimentalmente na praça da Liberdade, local arborizado, cercado pelo belo conjunto arquitetônico e que era pouco freqüentado pelos belorizontinos na época. De início houve uma certa dificuldade, por parte da prefeitura, em permitir a exposição de trabalhos artísticos livremente, pois estava em pleno vigor o AI-5, ideologia política que vedava qualquer manifestação contra a ordem vigente. Existia ainda a idéia de que as autoridades municipais tinham preferência pela arte acadêmica e temiam que a praça viesse a ser ocupada pelos modernistas, porém, estes fatos não impediram a realização da feira como um evento esporádico.
Evento permanente
Ao visitar a feira em 1971, o governador de Minas Gerais Israel Pinheiro desejou que a praça voltasse a ser freqüentada pelo povo e apoiou a realização da feira como um evento permanente deixando surpresos os funcionários da prefeitura, que não tinham o menor interesse em sustentar um aglomerado de "Hippies" naquele nobre local. Somente a partir desta visita é que a feira passou a ter uma periodicidade fixa.
Praça da Liberdade - Imagem |
Logo, a feira hippie foi se tornando um ponto de encontro de moradores e turistas.Frente ao grande número de visitantes, o que tornava a praça pequena para a realização da feira e levando em conta o risco de degradação ambiental, a feira foi transferida, em 1991, para a avenida Afonso Pena . Existem atualmente cerca de 3000 expositores divididos em 17 setores.
Consolidou-se assim como um patrimônio cultural e turístico da capital tornando-se uma das maiores feiras em espaço aberto da américa latina, ampliando suas atividades e crescendo em diversidade, se tornando nos dias atuais um dos maiores pontos de produtos artesanais do país, recebendo milhões de visitantes de todos os cantos do Brasil e até do exterior. O turista tem na feira um autêntico encontro com o artesanato e a culinária típica, expressões da grande riqueza cultural verificada no Estado.
.:: Serviço Localização: Avenida Afonso Pena ::.
.:: Centro Informações: Belotur - (31) 3277-9777 ::. " Fonte
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Este espaço é aberto à todos, mas deixe seu e-mail de contato. É sempre bom conhecer um pouco das pessoas que falam conosco...